Esta senhora, que se encontra na foto chama-se Carme Chacón e é a mulher do momento em Espanha. O motivo é simples, acabou de ser nomeada Ministra da Defesa em Espanha, algo inédito.
No entanto, duvido que as altas patentes militares espanholas tenham encarado esta nomeação com bons olhos, e tenho igualmente dúvidas, se esta senhora terá a capacidade de liderança necessária para conduzir futuras reuniões de trabalho com essas mesmas altas patentes militares, e a frieza e a capacidade de decisão suficiente para tomar medidas, mesmo que estas vão em oposição às dos militares, o futuro dirá.
Mas esta senhora, não foi a única mulher a ser nomeada para o novo governo de Zapatero, mais nove a acompanharam. É sem dúvida alguma um facto inédito, contudo, esta decisão tem dentro de si algumas reticências, pois não se sabe até que ponto, Zapatero não terá formado um governo tão feminino, para cair nas graças dos espanhóis, e ter deste modo uma boa base popular de apoio, pois ao não ter conseguido a maioria absoluta, a sua governação será extremamente mais difícil.
Não me surpreenderia tal facto, pois o próprio Zapatero, já afirmou que gosta de se passar por vítima, ser visto um pouco como o coitadinho, e se esta medida surgir nesta linha de ideias, é sem dúvida alguma, totalmente desprezível, pois aproveita-se da criação de um governo maioritariamente feminino para conseguir governar de forma mais liberta.
No entanto, caso esta tenha sido uma nomeação autêntica e verdadeira, é de se louvar, pois demonstra que não houve necessidade de se imporem números mínimos, para mulheres chegarem a altos cargos de decisão, como acontece um pouco cá por Portugal, onde existe a obrigatoriedade dos partidos políticos na Assembleia da República, terem um número mínimo de elementos do sexo feminino em cada bancada parlamentar. Sinceramente, considero esta lei, totalmente inútil e desprestigiante para as mulheres, pois a ideia que passa, é que a grande maioria das mulheres que é deputada na Assembleia da República, só o é, por imposição da lei, e não por mérito e competência das mesmas.
É demais óbvio, que nos tempos que correm, quando alguém é competente, tanto faz ser Homem ou Mulher, que o mérito é-lhe atribuído, pegue-se no exemplo actual das eleições para o PSD, apesar de já existirem quatro candidatos masculinos, a mais do que provável candidatura de Manuela Ferreira Leite, torna-a quase que automaticamente futura líder do PSD.
Termino só referindo, que convém relembrar que Portugal já teve uma Primeira Ministra, apesar de ter sido num Governo Provisório, algo frequente na época em que ocorreu, mas Maria de Lurdes Pintassilgo, governou.
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É impressão minha ou essa senhora levou um pontapé nas costas? Será que vai aproveitar o subsídio que o governo espanhol está a dar para o incentivo à natalidade? Irá gozar o período de natalidade?
ResponderEliminarSim! Sim! Sim!
Será menino ou menina?
ResponderEliminarConcordo contigo Jaymz, não interessa se é masculino ou feminino, interessa sim se é competente!
Não poderia estar mais de acordo! A insana lei das quotas equivale a passar um atestado de menoridade às mulheres. O critério deverá ser a competência e não o género.
ResponderEliminarUm abraço,
Ana Cota