
Acima de tudo, é um filme muitíssimo bem conseguido, desde o ritmo que lhe foi imprimido, até ao facto de ser a preto e branco, torna possível com que nos sintamos a viver na década de 70, e a sentir tudo aquilo que está a ser transmitido.
Há dois aspectos em particular que eu destaco, pois são algo de indiscritíveis, por um lado o desempenho do actor principal, Sam Riley, que faz de Ian Curtis, simplesmente fantástico, e por outro lado a fotografia do filme, que é algo de genial, cada plano apresenta uma qualidade única e requintada.
De uma forma simples, o filme resume-se às relações, entre Ian e a sua mulher, e a presença de uma amante, o surgimento da epilepsia e a forma como (não) foi possível lidar com ela, e o caminho para a glória e para o estrelato e o medo de enfrentar esta realidade.
Termino apenas referindo que aconselho vivamente este filme, e indicando uma expressão que surge no filme, e que na minha opinião sintetiza muito bem, a vida pessoal de Ian Curtis, "a luta entre o coração e a consciência do homem".
8/10