sábado, 14 de julho de 2007

Metallica SBSR

Depois dos últimos anos empregados a ouvir álbuns, dvds e a coleccionar tudo o que era trecho de música, não poderia estar ausente no concerto daquela que é, seguramente, uma das maiores bandas do mundo – Metallica.

É um grande desafio escrever sobre algo que nos marca de uma forma tão contundente, daí este post ser publicado dias depois de forma a recuperar do tumulto que foi, o espectáculo protagonizado no dia 28/07 no Parque Tejo, por ocasião do Super Bock Super Rock.

Passavam poucos minutos das 23h quando presencio ao vivo o que até esse dia só tinha sido possível ver e ouvir (mil e uma vezes, diga-se de passagem) numa tv perto de mim. Ecstasy of Gold dá o mote para Creeping Death e dou por mim no meio da multidão, a entoar a letra escrita por Hetfield ao mesmo tempo que era sovado pelos “pedais” de Ulrich no estômago. A impressionante qualidade sonora aliada a uma performance sem mácula justifica de uma forma clara o porquê desta banda ser já considerada lendária ao vivo.

O alinhamento musical favorecia claramente os fãs mais “old school”, incidindo as escolhas pelos álbuns prévios ao Black Album. Para mim o momento épico da noite deveu-se a Orion, a faixa instrumental de Master of Puppets, soberbamente interpretada com os músicos a tocar na parte superior do palco, onde por detrás de si efeitos visuais sugeriam a ideia de um deserto sem limite. O fogo de artifício não poderia deixar de dar um ar da sua graça em One, transportando-nos até ao meio de um qualquer campo de batalha, tal era o ímpeto das explosões.

Nestas coisas gosto de pensar que se eu achei bem empregue o dinheiro do bilhete, tem de haver um feedback também positivo por parte da banda que protagonizou o espectáculo e neste caso gostei de ver Os Metallica rendidos ao público português.

Para o ano há mais?

terça-feira, 10 de julho de 2007

Transformers – O filme


Mais uma vez eu sou suspeito para escrever sobre este filme. Quem como eu viu a série na sua infância (e teve uma data de robozinhos para brincar) teria a máxima curiosidade em ver a adaptação ao grande ecrã. Pessoalmente não fiquei desiludido. Os efeitos especiais (como teriam de ser num filme destes) são soberbos. Absolutamente soberbos. O filme consegue sempre proporcionar um agradável toque de “realidade” aos Transformers. Quanto ao argumento tenta também dar esse toque de “realidade”, de conseguir uma adaptação fidedigna, mas ao mesmo tempo, não demasiado infantil daquilo que eram os desenhos animados. Nota positiva também para a banda sonora. É claro que sendo este um blockbuster de verão esperem encontrar uma série de “comic reliefs” próprios do género, em geral de qualidade aceitável, assim como momentos próprios de um “teenage movie” do estilo “boy meets girl” e afins.
Em suma acho que vale a pena o dinheiro. São quase duas horas e meia de filme que é visto como o eram os episódios da altura. É um filme épico, que se também se propicia a momentos mais calmos/cómicos, mantendo sempre uma ambiência coerente. É um filme light, mas devo confessar, muito melhor do que estava à espera. Altamente recomendado para os fãs.
7/10